quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O ANO QUE VEM OU OS ANOS QUE VIRÃO?

Por Gustavo Costa

“Seguir os nossos trilhos, ser feliz ter vários filhos, um quintal com mini-ramp e umas plantinhas pra cuidar” (FORFUN, Costa Verde, 2005)
Há pouco tempo comecei a deixar de fazer promessas meio incabíveis e a parar com o lance de fazer planos e alcançar algumas metas materiais e algumas imateriais também. Me apeguei a uma filosofia, se é que posso chamá-la assim, chamada de “filosofia do desinteresse” onde o ideal seria: “por não fazer questão é que vai conseguir...” E consegui muita coisa legal nesse ideal, parece meio maluco mas achei bacana viver uma vida mais contemplativa porém critica. Enfim, todo mundo no fim de ano enchendo a dita alma de bondade e tal, o que é lindo, e se prometendo varias coisas para o próximo ano. Acredito que se ao invés de “o ano que vem” pensássemos “os anos que virão” ou se todos os dias fizéssemos do que prometemos no fim de ano uma espécie de mantra no dia-a-dia a vida seguiria em um ritmo mais “natural”, sem stress, mais alegria, mais vida!  
            Também o fim de ano se torna um momento reflexivo aos mortais, momento de pensar no próximo, pensar no irmão, pelos menos falo da maioria da galera, olha ai que benção, já imaginou uma vida toda assim? Mas o fim de dezembro também nos faz ou quase nos obriga a fazer os tais planos que disse pouco antes, e é aqui que a frase da música do ForFun entra, “Seguir os nossos trilhos, ser feliz ter vários filhos...” olha só que plano maneiro, uma meta a se alcançar, né não? E com isso fecho aqui que planos e metas não são de todo ruim, porém continuo na defesa da minha filosofia, não vamos ficar frustrados se algumas dessas metas não derem certo, acredito que assim a vida segue mais tranqüila.
Bom, ótimas festas, um final de 2010 e um 2011 repleto de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência e tantas outras coisas boas para todos nós!
VIDA NOS TRAGA VIDA!”

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